Maioria de Ministros do Supremo entende que réu não pode ser presidente. Ação ameaça Renan
Julgamento do STF acabou sendo interrompido com pedido de vistas do ministro Dias Toffoli.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (#STF), em sua maioria, votaram para que réus não possam ser presidentes da Câmara dos Deputados e nem do Senado Federal. A decisão também cabe ao STF. Todos esses cargos fazem parte da linha sucessória para o cargo de presidente da República. O julgamento apresentou votos da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A votação foi interrompida, após ser alcançada a maioria. Votaram com o relator da ação, Marco Aurélio Melo, os ministros: Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Luiz Fux, Rosa Weber e Celso de Mello. Foram totalizados 6 votos de 11 ministros. Nenhum voto contra. Entretanto, o ministro José Antônio Dias Toffoli pediu vistas do processo. A interrupção foi solicitada pelo magistrado, após 6 dos 8 ministros presentes votarem a favor da ação que poderia assegurar que presidentes do Senado e Câmara, não possam assumir, eventualmente, o cargo de presidente, se ocorrer de que se tornem réus, devido às ações na Justiça. E não há prazo para que a votação seja retomada.
Situação de Renan Calheiros
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pode ser um dos mais prejudicados, conforme haja uma decisão favorável que impeça congressistas de comandar o Senado Federal ou a Câmara. A votação desta quinta-feira (03), pode, em tese, ameaçar o senador Renan Calheiros, com base em um inquérito aberto na Justiça, em que ele é investigado junto àOperação Lava-Jato. A denuncia contra Calheiros se refere às acusações de que ele tenha angariado despesas que foram pagas através de empreiteiras envolvidas no mega esquema de #Corrupção da Petrobras. As despesas de Renan Calheiros eram pessoais, porém, o Supremo Tribunal Federal ainda não chegou a analisar a questão, e , por enquanto, não há processo aberto em relação ao caso, portanto, o senador alagoano ainda não é réu. Segundo o relator da ação, ministro Marco Aurélio, "afirmou que a admissão de réus no comando das Casas Legislativas, poderia gerar estado de grave perplexidade", ressaltou o magistrado. #Lava Jato
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