Cobertura em tuitadas:
– Pressionado, relator das medidas anticorrupção Onyx Lorenzoni (DEM-RS) retirou 5 das 17 e abrandou algumas das 12 restantes. Ética é mutilada no Brasil.
– Anistia de caixa 2 poderá ser apresentada por bancadas partidárias como destaque no plenário para evitar que só um golpista se desgaste. Covardia pura.
– PT, PMDB e PSDB estão unidos para garantir impunidade de seus membros em relação aos crimes delatados por Odebrecht e demais empreiteiras do cartel. Fofos.
– Aviso que faremos – e lembraremos em eleições – montagens com fotos e nomes de todos os parlamentares das bancadas pró-anistia que limparem a cena do crime.
– Quero ver quem é macho de dizer que tenta anistiar crimes porque os cometeu mesmo e quer se safar da cadeia. Valendo!
– Parlamentares também consideram deixar para votação em plenário a instituição de crime de responsabilidade para juízes e membros do MP. Covardia sem fim.
– É curioso: para instituir crime de responsabilidade alheio, cada parlamentar se camufla, diluindo a própria responsabilidade entre seus pares.
– Fausto Pinato (PP-SP) é menos cerimonioso com Lorenzoni: “Insisto a dizer que seu relatório não tem maioria, que gostaria que incluísse o crime de responsabilidade para juízes e promotores”.
– Para completar, a votação da PEC do fim do foro privilegiado na CCJ do Senado foi adiada. Postergá-la é mais uma manobra covarde dos que temem o rigor da lei.
– Ronaldo Caiado (DEM-GO):
“Nada pode ser mais urgente agora na Comissão de Constituição e Justiça do que votar o foro privilegiado. A sociedade pede uma resposta nossa.”
“Não podemos admitir que amanhã se diga que nós, legisladores, agimos em causa própria.”
“É hora de mostrarmos que não podemos achincalhar um poder como se estivéssemos nos beneficiando para praticar crimes comuns.”
“E o Legislativo precisa mostrar aos outros poderes que faz a sua parte para cobrar também.”
– Renan Calheiros aprovou urgência para o PL 280, de “abuso de autoridade”, com apenas meia dúzia de senadores no plenário. Espertinho, ele.
– Mal dizendo o nome do projeto de lei, Renan tascou: “Os que estão a favor permaneçam como estão”. E pronto: urgência aprovada para deter a Lava Jato.
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