quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Apesar do recuo, Maia ainda desafia a sociedade: “plenário tem a soberania para votar o texto que quiser”

Uma frase de Rodrigo Maia chamou a atenção: ao anunciar a decisão de adiar a votação do relatório de Onyx Lorenzoni, o presidente da Câmara vociferou:
“Antes de encerrar a sessão e de ouvir o deputado Wewerton (Wewerton Rocha – PDT/MA) ( tivemos aqui uma polemica com o presidente Beto Mansur, e eu quero deixar claro, como já deixei para os jornalistas, que o nosso plenário tem independência para votar todas as matérias, pra aprovar qualquer texto e pra rejeitar qualquer texto. E ninguém pode se sentir prejudicado, ofendido ou prejudicado  (sic) por essa decisão que é soberana da Câmara dos Deputados e depois do Senado Federal. Em nenhum momento ninguém ouviu da minha boca que haveria em uma votação tão importante e polemica como essa qualquer pegadinha.
Cada um de nós tem o mandato, e tem a sua responsabilidade com seu eleitor. Ninguém pode sozinho exclusivamente tomar uma decisão excluindo a vontade que é soberana do plenário. Quando eu me candidatei, eu disse que eu era mais um entre os 512 deputados. Então, assim será feita essa votação: e disse aos deputados, disse a algumas pessoas da sociedade que me telefonaram que a gente tem a liberdade para votar da forma que o plenário quiser.”
Mais tarde, ele declarou aos jornalistas:
“Isso é vontade de vocês terem notícia. A discussão nunca foi essa. Isso não passa de distorção de palavras para enfraquecer o parlamento”
Pacote

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